quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Padre Maximiliano Maria Kolbe, Servo de Maria




Meu amado, minha amada:

Nesta semana comemoramos a glória da Assunção de Maria Santíssima aos Céus. Dela muita coisa já foi dita, muitos títulos ela já recebeu, a seu respeito todos os dias são lançados novos livros, tratados, ensaios, doutorados etc.

No entanto, Maria assunta aos Céus continua sendo o que sempre foi: Mãe. De Deus e nossa. Penso, na minha pequenez, que este título seja o mais estimado por Ela. Mãe. A vida inteira Jesus a chamou assim. Se nosso objetivo de vida é sermos imitadores de Cristo, não podemos chamá-la de outro modo.

Nesta semana celebramos também a memória de um grande filho de Deus e, conseqüentemente, de nossa Mãe Maria: padre Maximiliano Maria Kolbe, cujo dia, 14 de agosto, deve ser para nós um momento de pausa e reflexão: até que ponto somos capazes de ir por amor a Cristo e ao próximo? O que significa dar a vida pelo irmão? Talvez aqueles cinco "preciosos" minutos do meu tempo que eu cedo a um irmão que precisa desabafar, ou aquela meia-hora resolvendo PACIENTEMENTE um problemão inesperado no fim do expediente também signifiquem dar a vida pelo irmão. Será? E o que significa amar Cristo? Temos amado Cristo e o próximo o suficiente?
Vamos acompanhar abaixo um resumo de sua biografia e, talvez ao final, tenhamos alguma idéia das nossas respostas...

Padre Maximiliano Maria Kolbe nasceu na Polônia, em 1894 e morreu num campo de concentração nazista, oferecendo a sua vida em favor de um pai de família condenado à morte. Era franciscano conventual, professor de teologia em Cracóvia. Devotadíssimo de Nossa Senhora, fundou, na Polônia, a Milícia da Imaculada. Para maior divulgação da devoção à Imaculada, criou a Revista Azul, destinada aos operários e camponeses, alcançando, em 1938, cerca de 1 milhão de exemplares. A Cidade da Imaculada abrigava 672 religiosos e um vasto parque gráfico. Foi precursor das comunicações. Perto de Nagasaki fundou uma segunda Cidade da Imaculada com o seu boletim mariano e missionário, impresso em japonês.

De volta à Polônia, foi preso pelos nazistas no dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia, devido à influência que a revista e demais publicações marianas exerciam no povo. Dali foi levado para Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de ânimo. Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek. Único sobrevivente do grupo, no subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe resistiu por quinze dias à fome, à sede, ao desespero na escuridão do cárcere. Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos sucumbiam. Morreu com uma injeção de fenol que lhe administraram. Era o prisioneiro com o nº 16.670. Foi no dia 14 de Agosto de 1941. Beatificado por Paulo VI em 1971, foi canonizado por João Paulo II, em 1982.

Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar - para dela viver e fazer que se vivesse - a resposta da Virgem Maria a Bernardette: "Sou a Imaculada Conceição".

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!


Fonte:

http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10829&fd=0

http://www.magnificat.ca/cal/gifs/0814.jpg

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