Essa temática do jejum é narrada pelos três primeiros Evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas, que são os Sinóticos.
A penitência cristã, em si mesma, não tem grande valor. Ela só o adquire na medida em que expressa uma conversão do egoísmo à imitação do amor pela salvação, como fez Jesus.
No Evangelho de hoje, devemos atentar para o fato de que não somos aqueles que “inventamos” os atos de penitência; foi Jesus quem nos chamou para eles.
O sentido do jejum de que fala o texto é, acima de tudo, uma renúncia aos velhos conceitos, às velhas mentalidades de vida que impedem a libertação daquilo que não nos faz ver Deus.
A resposta de Jesus aos discípulos de João dá para entender que o tempo inaugurado por Ele é um tempo de alegria. Sua presença dá sentido ao momento que os discípulos estão vivendo. A salvação é oferecida como dom aos homens.
A frase que aparece no final do texto: “Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão” tem como finalidade distinguir entre o tempo da presença de Jesus e o tempo sucessivo à Sua morte.
Fonte:
Diário Bíblico 2010 – Ed. Ave-Maria.
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