A liturgia deste domingo, Festa da Sagrada Família, nos apresenta a única página da Sagrada Escritura onde encontramos os três membros da Sagrada Família interagindo livremente, já que nos relatos anteriores, Jesus ainda era um recém-nascido e, nos posteriores, a figura de São José desaparece.
Em sua peregrinação anual a Jerusalém, São Lucas nos apresenta um quadro bem doméstico de uma família cumprindo os preceitos religiosos, agindo de modo semelhante a todas as famílias do seu tempo. Uma família cujos membros estão todos à procura de Deus. Primeiro, ao Templo, lugar sagrado em Israel, à Cidade Santa, imagem da Jerusalém Celeste. Depois quando, perdido o menino, procurando o próprio Deus feito Homem no qual habita toda a plenitude da divindade, O encontram preocupado em cuidar das coisas de Seu Pai.
Pensando em José, Maria Lhe observa que Seu pai e ela, aflitos, O procuravam; e o Menino Jesus, sem deixar de ser submisso a seus pais humanos, lhes recorda quem realmente era Seu Pai, ensinando-nos a obediência que devemos ter para com nossos pais, e, ao mesmo tempo, a buscar antes de tudo a Deus, fonte de toda sede humana, de quem somos realmente filhos (cf. I Jo 3, 1-2).
Por fim, uma palavra merece destaque para nossa reflexão: "Meu filho, por que fizeste isso conosco...?" Nas palavras de Maria, o drama de tantas famílias que enfrentam profundas dores e desafios perante seus filhos. [...]
Que a Sagrada Família inspire os relacionamentos inter-familiares, e que o Ano Novo que está por iniciar renove no coração de pais e filhos o desejo de maior intimidade e de buscar em Deus a solução para todos os desafios que vivem nossas famílias.
Fontes:
Folheto "A Missa", 27/12/09.
http://picasaweb.google.com/lh/view?q=maison,+rocher&uname=gisele.pimentel&psc=G&filter=1#5382972233749930050
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