“Imediatamente ele obrigou os seus discípulos a subirem para a barca, para que chegassem antes dele à outra margem, em frente de Betsaida, enquanto ele mesmo despedia o povo. E despedido que foi o povo, retirou-se ao monte para orar.
À noite, achava-se a barca no meio do lago e ele, a sós,
E subiu para a barca, junto deles, e o vento cessou. Todos se achavam tomados de um extremo pavor, pois ainda não tinham compreendido o caso dos pães; os seus corações estavam insensíveis.”
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À medida que a humanidade se afasta de Deus, crescem o medo, a angústia e a solidão. Perde-se o sentido da vida. Apesar do milagre da multiplicação dos pães e de outras manifestações de Jesus, a fé dos discípulos no Mestre ainda é fraca. Essa é a razão pela qual, quando Jesus caminha pelo lago, eles têm medo e, ao invés de reconhecê-Lo, vêem-No como um fantasma.
Uma fé fraca leva-nos à mesma atitude. Temos medo da vida, com seus inúmeros dramas, porque não sabemos como descobrir Jesus, que está presente em todos os acontecimentos humanos.
As tempestades que assolam a nossa vida, que atingem nosso coração, são conseqüências da falta do sentido da vida; numa dimensão religiosa, diríamos: falta de Deus. Crer num Deus que nos salva por amor possibilita ir além das dificuldades e enxergar nelas toda uma graça que se nos apresenta para nosso crescimento e nossa liberdade.
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