domingo, 10 de maio de 2009

O livro de Susan Boyle


Meu amado, minha amada:

Antes de qualquer coisa, gostaria que você acessasse este link aqui. Pode fazê-lo tranquilamente, pois é um site seguro. É um vídeo, que me tocou muito e creio ter tudo a ver com a época em que vivemos.

http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk

Este vídeo me faz lembrar o versículo em que Jesus nos ensina:
"Não julgueis pela aparência, mas julgai conforme a justiça" (João 7, 24). É tão fácil a gente olhar para alguém, ou para alguma coisa, uma situação, e logo dizer ou pensar: "Nossa, essa pessoa deve ser um osso duro de roer!" "Nossa! Que coisa horrorosa!!!" "Mas eu não faço isso nem me pagando a peso de ouro!" Quantas vezes a gente já não pensou assim? Ou então, "Nossa, que lindo!!!" "Nossa, mas isso é maravilhoso!!!" "Ah, eu quero essa tarefa, ela é moleza!!!" Várias vezes, não?

Porém, quantas vezes já não nos demos conta de que tudo aquilo que achávamos horrível, osso duro de roer, difícil de fazer era o melhor para nós? O caminho certo a seguir, a coisa certa a fazer, a pessoa certa na hora certa? Pois é. Por outro lado, várias vezes a gente também já deve ter parado várias vezes para pensar: "Lobo em pele de cordeiro...", ou "Vem fácil, vai fácil..."

Pois é. Da mesma forma, a vida da gente muitas vezes parece um livro feioso, pesado, chato, difícil de carregar, uma cruz e um calvário ao mesmo tempo. Difícil de ler. Mas não temos outro livro para ler a não ser este. Se ficarmos concentrados só no aspecto, no tamanho, no peso, na intensidade, não perceberemos os detalhes que a história deste livro contém. Por exemplo, a maravilha que é poder desenvolver uma habilidade, como a escrita, e poder escrever estórias para alguém, ou aprender a desenhar flores e, nos momentos de folga, enfeitar cadernos e livrinhos com essas flores... Ou como fez a Susan Boyle, escondida em sua aldeia na Escócia. Uma mulher aparentemente simplória, aparentemente um livro sem atrativo algum. Como Jesus, descrito por Isaías no Capítulo 53, 2-3:
"Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele."

Guarde em seu coração o exemplo desta mulher. Não conheço sua história de vida, não sei as dores que ela teve que passar até pisar naquele palco, mas sei que sua vida está em cada nota que sua voz emite, sua verdade está no seu talento, e que para conhecê-la é preciso vê-la cantar. Porque é ali que ela se revela verdadeiramente.

E nós? Qual é a nossa verdade? Como é que as pessoas podem saber se realmente nos conhecem ou não? Por que vias nos revelamos como somos? Sobretudo, de que modo permitimos que transpareça a Verdade de Deus que dizemos viver? Que tipo de
livros temos sido?

Muitas perguntas, eu sei. Mas às vezes precisamos nos questionar sobre muitas coisas, até para que possamos continuar caminhando em Cristo rumo ao Pai com mais certeza daquilo que estamos fazendo e daquilo que queremos e devemos fazer.

Como Susan, que caminhou confiante até aquele palco, sem duvidar de que queria ser uma cantora profissional, como Ellen Page, famosa cantora britânica.


Em Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor,

Gisele Pimentel

gisele.pimentel@gmail.com

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