domingo, 31 de maio de 2009

Mãe é mãe!



Meu amado, minha amada:

"Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. Disse-lhe alguém: 'Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te.' Jesus respondeu-lhe: 'Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?' E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: 'Eis aqui minha mãe e meus irmãos.Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.'" (Mt 12, 46-50)

Pois é, quando Jesus dá esta resposta, Ele não quer menosprezar Nossa Senhora nem Seus primos - a palavra "irmãos", em hebraico, é utilizada também para designar "primos", "parentes". Ele quer nos mostrar que, mais importante do que um título (Nossa Senhora é Mãe de Jesus pois Ele nasceu do ventre dela), a função materna depende do amor, da dedicação, da fidelidade que uma pessoa consagra a outra para que esta se desenvolva, cresça, tenha uma vida repleta de dignidade, confiança em Deus, sabedoria etc. Ser mãe é saber se dedicar ao próximo de todo o coração, esquecendo-se de si mesma, e isto independe da pessoa gerar ou não filhos. Uma vez, uma freira amiga minha me disse que a boa religiosa, em geral, é aquela que tem a vocação à maternidade. Interessante, não? E hoje em dia, quantos pais existem que precisam ser verdadeiras "mães" para seus filhos pequenos, por diversos motivos? São os conhecidos "pães" (pais "mães").

Estava eu pensando sobre o que escrever em comemoração ao Dia das Mães. Afinal de contas, é uma data preciosa, não poderia deixar passar em brancas nuvens, não é? Só que tudo o que eu pensava acabava soando muito "clichê", muito "lugar comum", como mensagens que todo mundo publica na internet ou daquelas que assistimos na televisão todos os anos. Mesmo quando pensava em termos religiosos, tudo me soava muito repetitivo. Até que...

...Lembrei-me de um pequeno detalhe, do qual ninguém se lembra nesta época, ou quase ninguém, e na verdade não é tão pequeno assim: e aquelas mulheres que, a uma certa altura da vida, acabam se tornando mães de suas próprias mães e/ou pais? E aquelas mulheres que, por serem bem mais velhas que os irmãos mais novos, acabam criando os mesmos como se fossem seus filhos, ou seja, as "irmães" (irmãs "mães")? Percebi que, "por acaso", eu me encontro em ambas as situações. Então resolvi partilhar um pouco a respeito com você, que está navegando por aqui. Que, de repente, pode estar vivendo o mesmo que eu.

Graças a Deus, minha mãe é uma pessoa muito ativa, muito mais do que eu até, mas em determinadas situações ela conta com a minha presença, não tanto por uma questão de dependência, mas porque ela quer que eu esteja a par do funcionamento da casa, da vida dela, da vida da família enfim. Mas às vezes acabo dando uma de mãe dela, em determinados momentos, e confesso ser muito estranho quando isso acontece. Por exemplo, muitas vezes ela pede para eu decidir algo importante, e se eu vejo que é ela quem deve decidir a questão, acabo agindo como aquela mãe que precisa transmitir a confiança necessária aos filhos para que eles decidam suas questões por si próprios.

Com relação a ser "irmãe", é muito engraçado. Minha irmã caçula por parte de pai está agora com onze anos. De vez em quando ela vem aqui para casa, geralmente nos fins-de-semana, devido à escola. Procuro passar para ela a educação que recebi da minha família durante a minha infância. Naquela época, anos 70/80, a vida era bem diferente do que é agora. Os valores eram outros. Claro que não posso agir com minha irmã como se estivéssemos naquela época, porém eu sei que posso adaptar os ensinamentos que recebi à linguagem de hoje. É uma questão de "didática". Eu sei que muitas vezes sou rígida, chata, pareço implicante, mas no final das contas ela mesma acaba reconhecendo que, se "pego no pé" dela, é porque eu a amo incondicionalmente e porque quero o melhor para ela. Como geralmente as mães fazem com seus filhos. Não é? Mas também nos divertimos muito! Por exemplo, vamos ao cinema juntas, adoramos ficar horas em livrarias, vamos a exposições, ela ama tudo o que seja relativo à França (estou me formando em Francês) e ela toca piano! Como você pode perceber, também sou super "coruja" em relação a ela. Coisa de "irmãe".

Nesta minha situação, mãe da minha mãe e "irmãe" da minha irmã, eu penso em todas as mulheres do mundo inteiro que passam pelas mesmas experiências que eu, todos os dias, e penso na importância de nos lembrarmos de todas essas mulheres. Muitas são mães de fato, pois além de cuidarem de suas mães, pais ou irmãos, também cuidam de seus próprios filhos. Outras, como eu, não têm filhos. Penso no que Jesus disse, naquela ocasião, "Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe". Concluo que, para ser mãe, de fato ou de direito, o mais importante é entender que Deus está acima de tudo e de todos, que a vontade d'Ele é sábia e que, cumprindo-a, estaremos vivendo de fato a Salvação que Jesus nos concedeu pelo Seu Sangue.

A todas as mães navegantes do Rio de Deus, meu grande beijo e o meu desejo de que sejam sempre muito abençoadas e protegidas por Deus e por Nossa Senhora de Fátima, Rainha de Todos os Santos.

Gisele Pimentel

gisele.pimentel@gmail.com

terça-feira, 12 de maio de 2009

VIVA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, RAINHA DE TODOS OS SANTOS!!!!!!!!!!!!!

A treze de maio na cova da Iria

No céu aparece a Virgem Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

A três pastorinhos cercada de luz

Visita Maria, a Mãe de Jesus

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

A Mãe vem pedir constante oração

Pois só de Jesus nos vem a salvação

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Da agreste azinheira a Virgem falou

E aos três a Senhora tranqüilos deixou

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Então da Senhora o nome indagaram

Do Céu a Mãe terna bem claro escutaram

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Se o mundo quiserdes da guerra livrar

Fazei penitência de tanto pecar

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

A Virgem lhes manda o Terço rezar

A fim de alcançarem da guerra o findar

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Com estes cuidados a Mãe amorosa

Do Céu vem os filhos salvar carinhosa

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria!

Alimento para a Alma


Senhor, deixa que eu veja a Vós em cada sacrifício e que, por isso, ame cada sacrifício. Pois nisso posso lutar Convosco contra mim!

Se quiseres ter pessoas alegres ao teu redor, tu mesmo deves dar-lhes alegria.

Certas coisas não entendemos,

Mas Deus está ciente do que faz contigo!

Às vezes achamos que não dá mais,

Mas mesmo assim, para passos bem pequeninos

Em direção a Deus,

A força ainda haverá de chegar.

E esses minúsculos passos em dor e sofrimento

São para ELE os passos mais queridos!

Por isso, jamais devemos desanimar. ELE tem conhecimento de todas as coisas,

Ele dá as ordens, Ele é bem mais sábio do que nós.

E não há necessidade de sabermos tudo!

Amor é sempre mistério!

Se te fazem as coisas ficarem difíceis, lembra que o Santo Anjo te aconselha:

Silenciar por Amor,

Perdoar por Amor,

Defender aquele que te dificulta a vida,

Por Amor!


Perdi o meu eu em Vós, e não mais o quero. E porque não mais o tenho, posso louvar-Vos, meu Senhor e meu Deus, e permanecer alegre enquanto me sustentais.


Senhor, não preciso de um eu; não sei o que fazer com ele. Preciso apenas de uma única coisa: de Vós, ó Deus; Vós, meu tudo; Vós a essência simples.


Ó Deus, meu Deus!

Nada em toda a criação é tão belo,

Quanto falar Convosco!

Nada em toda a criação é tão estimulante,

Quanto pensar em Vós!

Nada em toda a criação é tão imenso e incomparável

Quanto Vós, Deus-Pão no Tabernáculo!

Nada em toda a criação é tão mísero quanto este próprio eu, ao me fitares!

O que sois Vós, ó Deus? E o que sou eu?

Um nada, que chega até o Vosso Coração porque é Vossa propriedade!


Meu Senhor e Meu Deus!

Aqui na Cruz, sois meu aconchego e meu refúgio!

Encerrai-me em Vossos braços divinos, pois então encontro repouso de tudo o que me dispersa no cotidiano!

Encerrai-me em Vossos olhos divinos, para que nada me tire a atenção de Vós,

Vós meu Senhor e Deus!

Encerrai-me em Vossa boca divina, ainda amarga pelo fel do verdugo perverso,

A fim de que todo o louvor e honra do mundo se torne amargo para mim,

E eu aprenda a calar até que Vós me abrais a boca,

Para trabalhar por Vós, para lutar por Vós e para Vos exaltar por toda a Eternidade!

Encerrai-me em Vossas chagas divinas para que esteja a salvo de todas as ciladas do maligno, lá onde ele não me encontra!

Encerrai-me, enfim, ó Senhor, para sempre, no Vosso divino coração!

Foi de lá que me chamastes,

Para lá fazer-me voltar,

Par nunca mais Vos deixar!

Encerrai-me, Senhor, dentro da Vossa carne e do Vosso sangue. Aí estou protegida da minha própria fraqueza e, para sempre, serei somente Vossa propriedade.

Amém!


Falamos da Fé e ansiamos por Amor. Não devemos esquecer que Deus colocou entre a Fé e o Amor,

A esperança.

A esperança é a luz de nossas trevas.

A esperança é o crescimento de nossas almas.

A esperança é a força motriz de nossas orações.

A esperança é a luz no portal da casa celeste do Pai.

A esperança é o cajado em nosso caminho.

Esperar significa confiar,

E a confiança é um poder que “obriga” a Deus.

Assim, Deus também é movido através da esperança inabalável, humilde, perseverante, amorosa e confiante.

Em vez de ‘Por que, ó Deus?’, dize de preferência: ‘Sim, ó Deus!’


As lágrimas do arrependimento por amor são a chave do Coração Misericordioso de Nosso Senhor.


Quando uma cruz se aproxima de ti, saúda-a, pois jamais uma cruz é tua inimiga.


Deus vê milhares de caminhos, onde não vês mais nenhum.


Senhor, creio que estás em mim!

Senhor, creio que sempre desejais permanecer em mim!

Senhor, creio que é Vosso desejo conduzir e curar o mundo, a partir do coração dos Vossos!

Senhor, creio no Vosso amor por mim!

Senhor, creio que desejais me ajudar!

Senhor, creio que o Vosso amor quer o melhor para mim!

Senhor, creio que me mostrareis o caminho certo!

Senhor, creio que me dareis o discernimento correto!

Senhor, creio que me dareis a força para cumprir a Vossa vontade!

Senhor, creio que jamais Vos afastareis de mim!

Senhor, creio que jamais permitireis que me perca!

Senhor, creio que havereis de me salvar de todo pecado!

Senhor, creio que vedes minhas mãos que imploram!

Senhor, creio que ouvis minhas palavras suplicantes!

Senhor, creio que abrireis o Vosso coração para mim!

Senhor, creio que pedireis ao Vosso Pai por mim!

Senhor, creio que a Vossa Mãe me amparará!

Senhor, creio que Vós me enviareis os Vossos anjos a fim de me ajudarem!

Senhor, creio que me concedereis a graça de salvar almas para Vós!

Senhor, creio que havereis de me receber com elas em Vossa glória!

Senhor, creio que, então, poderemos permanecer Convosco eternamente!



Fontes:

Homilias de Páscoa do Santo Padre o Papa Bento XVI e do Padre Antonio José

Um estilo de vida simples para propagar a Páscoa no mundo

O anúncio da Páscoa propaga-se no mundo com um estilo de vida "ázimo", isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas, afirmou Sua Santidade na homilia pronunciada durante a celebração da Santa Missa na manhã do dia de Páscoa, 12 de Abril, na Praça de São Pedro.


Amados irmãos e irmãs!

"Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado" (1 Cor 5, 7): ressoa hoje esta exclamação de São Paulo que ouvimos na segunda leitura, tirada da primeira Carta aos Coríntios. É um texto que remonta apenas a uns vinte anos depois da morte e ressurreição de Jesus e no entanto como é típico de certas expressões paulinas já encerra, numa síntese admirável, a plena consciência da novidade cristã. Aqui, o símbolo central da história da salvação o cordeiro pascal é identificado em Jesus, chamado precisamente "o nosso cordeiro pascal". A Páscoa hebraica, memorial da libertação da escravidão do Egipto, previa anualmente o rito da imolação do cordeiro, um cordeiro por família, segundo a prescrição de Moisés. Na sua paixão e morte, Jesus revela-Se como o Cordeiro de Deus "imolado" na cruz para tirar os pecados do mundo. Foi morto precisamente na hora em que era costume imolar os cordeiros no Templo de Jerusalém. O sentido deste seu sacrifício tinha-o antecipado Ele mesmo durante a Última Ceia, substituindo-Se sob os sinais do pão e do vinho aos alimentos rituais da refeição na Páscoa hebraica. Podemos assim afirmar com verdade que Jesus levou a cumprimento a tradição da antiga Páscoa e transformou-a na sua Páscoa.

A partir deste novo significado da festa pascal, compreende-se também a interpretação dos "ázimos" dada por São Paulo. O Apóstolo refere-se a um antigo costume hebraico, segundo o qual, por ocasião da Páscoa, era preciso eliminar de casa todo e qualquer resto de pão fermentado. Por um lado, isto constituía uma recordação do que tinha acontecido aos seus antepassados no momento da fuga do Egipto: saindo à pressa do país, tinham levado consigo apenas fogaças não fermentadas. Mas, por outro, "os ázimos" eram símbolo de purificação: eliminar o que era velho para dar espaço ao novo. Agora, explica São Paulo, também esta antiga tradição adquire um sentido novo, precisamente a partir do novo "êxodo" que é a passagem de Jesus da morte à vida eterna. E dado que Cristo, como verdadeiro Cordeiro, Se sacrificou a Si mesmo por nós, também nós, seus discípulos graças a Ele e por meio d'Ele podemos e devemos ser "nova massa", "pães ázimos", livres de qualquer resíduo do velho fermento do pecado: nada de malícia ou perversidade no nosso coração.

"Celebremos, pois, a festa (...) com os pães ázimos da pureza e da verdade": esta exortação de São Paulo, que conclui a breve leitura que há pouco foi proclamada, ressoa ainda mais forte no contexto do Ano Paulino. Amados irmãos e irmãs, acolhamos o convite do Apóstolo; abramos o espírito a Cristo morto e ressuscitado para que nos renove, para que elimine do nosso coração o veneno do pecado e da morte e nele infunda a seiva vital do Espírito Santo: a vida divina e eterna. Na Sequência Pascal, como que respondendo às palavras do Apóstolo, cantámos: "Scimus Christum surrexisse a mortuis vere sabemos que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos". Sim! Isto é precisamente o núcleo fundamental da nossa profissão de fé; é o grito de vitória que hoje nos une a todos. E se Jesus ressuscitou e, por conseguinte, está vivo, quem poderá separar-nos d'Ele? Quem poderá privar-nos do seu amor, que venceu o ódio e derrotou a morte?

O anúncio da Páscoa propaga-se pelo mundo com o cântico jubiloso do Aleluia. Cantemo-lo com os lábios; cantemo-lo sobretudo com o coração e com a vida: com um estilo "ázimo" de vida, isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas. "Surrexit Christus spes mea: / precedet suos in Galileam ressuscitou Cristo, minha esperança / precede-vos na Galileia". O Ressuscitado precede-nos e acompanha-nos pelas estradas do mundo. É Ele a nossa esperança, é Ele a verdadeira paz do mundo. Amém.

L'osservatore Romano, 18/04/2009.


Páscoa, Tempo de Aprender a Semear

"Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto" (Jo 12, 24).

Querido irmão, aproximando-se os dias de sua paixão, o Senhor Jesus comparou sua cruz e seu sacrifício com o grão de trigo que germina na terra. Que mistério maravilhoso! Ali onde os homens eram capazes de ver apenas fracasso e derrota, Nosso Senhor viu uma semente de vida. Ele nos ensina, assim, a olhar para a cruz com esperança.

Como você tem olhado para a sua cruz de cada dia? Em alguns momentos ela pode ter lhe inspirado medo ou revolta, quem sabe? Mas, nessa Páscoa, Jesus deseja ensiná-lo a olhar para a cruz e ver o que Ele mesmo vê. Sua cruz (aquele momento em que seu coração é dilacerado como o grão de trigo que se rompe para germinar) é, certamente, o início de novas bênçãos. Não há nada de precioso que Deus faça em nossa vida que não seja marcado pelo sinal da cruz, que não passe pela prova da paciência e da perseverança.

Quantos sonhos carregamos em nosso coração... Quanta coisa boa desejamos ver acontecer em nossa família, em nossa vida, ao nosso redor... Contudo, realizam seus sonhos somente aqueles que não desanimam diante da cruz de cada dia mas, ao contrário, vêem nela o caminho que os conduzirá até a vitória de Deus. Não foi assim com o nosso Senhor e Mestre?

Jamais esqueça dessa verdade: todos são capazes de sonhar, crentes ou incrédulos. Contudo, os realizadores de sonhos são aqueles que sabem que todo sonho passa pela cruz. Desejaríamos talvez que o Senhor retirasse de nosso caminho todo obstáculo ou prova que nos separa da realização de nossos propósitos. Contudo, é só atravessando obstáculos e provas, sustentados pela mão de Deus (pois nessas horas nossas próprias forças se esgotam), que pesamos o real valor de nossos objetivos. Nossa própria salvação foi conquistada pelo amor de Jesus transformado em sangue derramado. Como devemos, portanto, guarda-la como um bem preciosíssimo.

A diferença entre um sonho apenas sonhado e um sonho realizado é que o último foi moldado e purificado pela prova da cruz. Quando estiver carregando a cruz de cada dia, ou quando for pregado na cruz da injustiça e da ingratidão, lembre que os sonhos que Deus guardou em seu coração são muito preciosos e valem a pena.

Que, nessa Páscoa, o seu coração se encha de esperança novamente. Ali onde tudo é tão difícil e pensamos em desistir, Deus semeou grandes vitórias do seu infinito amor. Que Jesus, nosso amado Senhor Crucificado e Ressuscitado, nos ensine a passar pela cruz como quem sabe que ela não é o fim mas, ao contrário, o início de um novo tempo do poder de Deus em nossa vida.

Vamos orar:

Senhor Jesus, eu te agradeço porque sei que conheces o peso da minha cruz. Conto contigo para suportá-la com confiança e amor até o fim. Obrigado porque a cruz não é capaz de matar os sonhos de Deus para mim mas, ao contrário, faz-me ver que eles valem a pena e que não posso desistir deles. Ajuda-me, Senhor, com o teu Espírito Santo. Que Ele seja o meu reservatório infinito de forças e coragem, para que eu seja fiel a ti em meio às provas do dia-a-dia. Eu te louvo, Senhor, porque olhando para a minha cruz desse dia vejo uma pequena semente de novas graças que estão por vir. Por tudo, Jesus, muito obrigado.

Pe. Antonio José

antoniojose@riodedeus.com


Fonte:


http://www.riodedeus.com/losservatore.html