"Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve."
Mateus 11, 28-30
Meu amado, minha amada:
Eu estava meditando os Mistérios Dolorosos do Santo Rosário quando me deparei com este ícone. Os ícones são representações dos mistérios sagrados seja por meio de imagens (pinturas ou esculturas) ou por desenhos simbólicos. Eles vêm nos ajudar a compreender, através da contemplação das situações representadas, o que muitas vezes não conseguimos compreender ao lermos um determinado trecho das Sagradas Escrituras. Os ícones são pintados sempre em espírito de oração, ou seja, são verdadeiros presentes do Espírito Santo para o nosso crescimento espiritual.
Vejamos se você adivinha o que me chamou a atenção neste ícone que representa o quarto Mistério Doloroso, ou seja, Jesus carregando a Cruz.
Analise-o bem, pode contemplá-lo à vontade, sem pressa. O que você nota de diferente nesta imagem do Cristo rumando ao Calvário para ser crucificado?
Vou partilhar com você o que eu vejo de diferente nesta situação. À parte o estilo - cada artista tem o seu - Deus me toca a lembrar, contemplando esta imagem, do trecho de Mateus em que Jesus nos diz para deixarmos nossos fardos, nossas aflições, nossos pesos com Ele. Interessante perceber a diferença de tamanho entre a Cruz de Jesus e as cruzes de Dimas e Gestas, os dois condenados que foram crucificados junto a Ele. Pequenas, não? Como eles poderão ser crucificados em cruzes tão pequenas assim?
A primeira vez que eu contemplei esta imagem, eu realmente fiquei intrigada. A Cruz de Jesus Lhe é proporcional. Mas as dos outros dois, são tão pequenas! Meu irmã, minha irmã, quantas vezes eu e você já sentimos o peso daquele fardo enorme, quase nos derrubando, praticamente nos impedindo de dar um passo adiante? Por que será que era, ou é, tão difícil carregar esse fardo? Será que é porque ele é mesmo tão pesado, ou será que é porque nós não conseguimos entender o que Nosso Senhor nos diz: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e EU VOS ALIVIAREI"? "Eu vos aliviarei" da sua auto-suficiência, do seu orgulho, dos seus problemas, da sua vaidade, da sua preocupação extrema com coisas que vocês não podem controlar nem resolver...
Ele nos diz isso todos os dias. E na correria do dia-a-dia fica difícil de ouvi-Lo, não é? Digo isso por mim mesma. Mas quando vejo o tamanho das cruzes dos outros dois condenados, me dou conta de que este é o verdadeiro tamanho da minha cruz quando deixo tudo nas mãos de Deus. E por que será que, neste ícone, os dois condenados têm cruzes tão pequenas? Afinal, eram bandidos, marginais...
Quando se está perto de Jesus, mesmo que a gente não tenha consciência disso, nossos fardos se tornam leves, nossos problemas ficam suportáveis, nossa vida ganha um sentido diferente. É o amor de Deus tornando tudo melhor, mais "fácil de carregar", acalmando os ânimos, curando as feridas, ajudando a perdoar, convertendo corações.
Sobretudo, preparando-nos para agüentar firmes o "Calvário" de cada dia. Porque, meu amado, minha amada, não há cruz sem Calvário. Mas também não há ressurreição sem que se tenha passado por ambos.
Mateus 11, 28-30
Meu amado, minha amada:
Eu estava meditando os Mistérios Dolorosos do Santo Rosário quando me deparei com este ícone. Os ícones são representações dos mistérios sagrados seja por meio de imagens (pinturas ou esculturas) ou por desenhos simbólicos. Eles vêm nos ajudar a compreender, através da contemplação das situações representadas, o que muitas vezes não conseguimos compreender ao lermos um determinado trecho das Sagradas Escrituras. Os ícones são pintados sempre em espírito de oração, ou seja, são verdadeiros presentes do Espírito Santo para o nosso crescimento espiritual.
Vejamos se você adivinha o que me chamou a atenção neste ícone que representa o quarto Mistério Doloroso, ou seja, Jesus carregando a Cruz.
Analise-o bem, pode contemplá-lo à vontade, sem pressa. O que você nota de diferente nesta imagem do Cristo rumando ao Calvário para ser crucificado?
Vou partilhar com você o que eu vejo de diferente nesta situação. À parte o estilo - cada artista tem o seu - Deus me toca a lembrar, contemplando esta imagem, do trecho de Mateus em que Jesus nos diz para deixarmos nossos fardos, nossas aflições, nossos pesos com Ele. Interessante perceber a diferença de tamanho entre a Cruz de Jesus e as cruzes de Dimas e Gestas, os dois condenados que foram crucificados junto a Ele. Pequenas, não? Como eles poderão ser crucificados em cruzes tão pequenas assim?
A primeira vez que eu contemplei esta imagem, eu realmente fiquei intrigada. A Cruz de Jesus Lhe é proporcional. Mas as dos outros dois, são tão pequenas! Meu irmã, minha irmã, quantas vezes eu e você já sentimos o peso daquele fardo enorme, quase nos derrubando, praticamente nos impedindo de dar um passo adiante? Por que será que era, ou é, tão difícil carregar esse fardo? Será que é porque ele é mesmo tão pesado, ou será que é porque nós não conseguimos entender o que Nosso Senhor nos diz: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e EU VOS ALIVIAREI"? "Eu vos aliviarei" da sua auto-suficiência, do seu orgulho, dos seus problemas, da sua vaidade, da sua preocupação extrema com coisas que vocês não podem controlar nem resolver...
Ele nos diz isso todos os dias. E na correria do dia-a-dia fica difícil de ouvi-Lo, não é? Digo isso por mim mesma. Mas quando vejo o tamanho das cruzes dos outros dois condenados, me dou conta de que este é o verdadeiro tamanho da minha cruz quando deixo tudo nas mãos de Deus. E por que será que, neste ícone, os dois condenados têm cruzes tão pequenas? Afinal, eram bandidos, marginais...
Quando se está perto de Jesus, mesmo que a gente não tenha consciência disso, nossos fardos se tornam leves, nossos problemas ficam suportáveis, nossa vida ganha um sentido diferente. É o amor de Deus tornando tudo melhor, mais "fácil de carregar", acalmando os ânimos, curando as feridas, ajudando a perdoar, convertendo corações.
Sobretudo, preparando-nos para agüentar firmes o "Calvário" de cada dia. Porque, meu amado, minha amada, não há cruz sem Calvário. Mas também não há ressurreição sem que se tenha passado por ambos.
Gisele Pimentel
gisele.pimentel@gmail.com
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