Confissão - Reconciliação com a Igreja
Meu amado, minha amada:
Hoje, ao chegar para a Santa Missa dominical, peguei o folheto da Missa como sempre faço e dirigi-me aos bancos. Ajoelhei-me, conversei um "tantinho" com Deus, depois sentei-me. E peguei o folheto para dar uma olhada nas Leituras de hoje. Na primeira página, como de hábito, havia uma linda gravura, de acordo com a liturgia do domingo. Só que a de hoje me chamou muito a atenção. Não sei se você também reparou nela. Representava um fiel, ajoelhado no confessionário, do outro lado o sacerdote ouvindo-lhe a confissão e, um pouco acima dos dois, mas bem perto, Jesus, lindo, acolhedor, atento.
Então, lembrei-me das inúmeras vezes em que ouvi dizerem: "Eu não me confesso com padre, porque padre é homem como eu. Eu me confesso com Deus!" Que forte, não? Creio que todos os sacerdotes do mundo inteiro já ouviram isso ao menos umas cem vezes na vida. Mas por que será que tanta gente pensa assim? Talvez porque não saibam o que é o Sacramento do Perdão, da Reconciliação. E nós, eu e você, sabemos? Quando vamos nos confessar, será que temos a clara noção do que estamos fazendo naquele momento? Por que será que, às vezes, é tão difícil falar sobre este Sacramento de amor? Vejamos juntos, eu e você, o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana tem a nos ensinar sobre o Sacramento da Reconciliação:
"Durante sua vida pública, Jesus não só perdoou os pecados, mas também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os havia afastado ou até excluído. Um sinal evidente disso é o fato de Jesus admitir os pecadores à sua mesa e, mais ainda, de Ele mesmo sentar-se à sua mesa, gesto que exprime de modo estupendo ao mesmo tempo o perdão de Deus e o retomo ao seio do Povo de Deus.
Conferindo aos apóstolos seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor também lhes dá a autoridade de reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial de sua tarefa exprime-se principalmente na solene palavra de Cristo a Simão Pedro: 'Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus' (Mt 16,19). 'O múnus de ligar e desligar, que foi dado a Pedro, consta que também foi dado ao colégio do apóstolos, unido a seu chefe (cf. Mt 18,18; 28,16-20).'
As palavras ligar e desligar significam: aquele que excluirdes da vossa comunhão, será excluído da comunhão com Deus; aquele que receberdes de novo na vossa comunhão, Deus o acolherá também na sua. A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.
Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores de sua Igreja, antes de tudo para aqueles que, depois do Batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. É a eles que o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de converter-se e de recobrar a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como 'a segunda tábua (de salvação) depois do naufrágio que é a perda da graça.'"
Então, lembrei-me das inúmeras vezes em que ouvi dizerem: "Eu não me confesso com padre, porque padre é homem como eu. Eu me confesso com Deus!" Que forte, não? Creio que todos os sacerdotes do mundo inteiro já ouviram isso ao menos umas cem vezes na vida. Mas por que será que tanta gente pensa assim? Talvez porque não saibam o que é o Sacramento do Perdão, da Reconciliação. E nós, eu e você, sabemos? Quando vamos nos confessar, será que temos a clara noção do que estamos fazendo naquele momento? Por que será que, às vezes, é tão difícil falar sobre este Sacramento de amor? Vejamos juntos, eu e você, o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana tem a nos ensinar sobre o Sacramento da Reconciliação:
"Durante sua vida pública, Jesus não só perdoou os pecados, mas também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os havia afastado ou até excluído. Um sinal evidente disso é o fato de Jesus admitir os pecadores à sua mesa e, mais ainda, de Ele mesmo sentar-se à sua mesa, gesto que exprime de modo estupendo ao mesmo tempo o perdão de Deus e o retomo ao seio do Povo de Deus.
Conferindo aos apóstolos seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor também lhes dá a autoridade de reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial de sua tarefa exprime-se principalmente na solene palavra de Cristo a Simão Pedro: 'Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus' (Mt 16,19). 'O múnus de ligar e desligar, que foi dado a Pedro, consta que também foi dado ao colégio do apóstolos, unido a seu chefe (cf. Mt 18,18; 28,16-20).'
As palavras ligar e desligar significam: aquele que excluirdes da vossa comunhão, será excluído da comunhão com Deus; aquele que receberdes de novo na vossa comunhão, Deus o acolherá também na sua. A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.
Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores de sua Igreja, antes de tudo para aqueles que, depois do Batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. É a eles que o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de converter-se e de recobrar a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como 'a segunda tábua (de salvação) depois do naufrágio que é a perda da graça.'"
Unidos em Cristo Jesus, sempre!
Gisele Pimentel
gisele.pimentel@gmail.com
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