sexta-feira, 14 de setembro de 2018

A Virgem da Medalha Milagrosa


Este ícone foi escrito de acordo com a visão de Irmã Catarina Labouré na Capela da Rue du Bac, em Paris. Nessa visão, Ir. Catarina viu a Virgem Maria em pé, sobre um Globo, tendo aos seus pés uma serpente e raios luminosos saindo de suas mãos. Escutou, então, estas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.” A Virgem trazia em suas mãos um globo representando o mundo.

Catarina Labouré nasceu em 02 de maio de 1806 em Fain-lès-Moutiers (França) e morreu em 31 de dezembro de 1876 em Paris. Filha da Caridade, Ir. Catarina contou ao seu confessor sobre as aparições da Virgem Maria ocorridas em julho e novembro de 1830, durante seu noviciado (chamado “seminário” pelas Filhas da Caridade) na capela do convento onde vivia. Este evento deu origem à divulgação e à devoção à Medalha Milagrosa, usada atualmente por milhões de católicos.

Ao seu confessor, Catarina revelou que, na noite de 19 de julho de 1830, dia da festa de São Vicente de Paulo, foi acordada por uma criança que lhe dizia: “Irmã, todo mundo dorme. Venha à capela. A Virgem Santíssima a espera.” Acreditando na voz, Catarina seguiu a criança. Chegando à capela, a noviça viu a Virgem Maria que, numa longa conversa, pediu à jovem vidente que fosse fundada por seu diretor espiritual, Pe. João Maria Aladel, da Congregação da Missão, uma Associação de Filhos e Filhas de Maria, atualmente conhecida como Juventude Mariana Vicentina, responsável pela difusão da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças apresentada a Catarina nas visões posteriores, que se encerraram em 27 de Novembro de 1830, quando a Virgem se apresentou então como Nossa Senhora das Graças.

Canonisada em 1947 pelo Papa Pio XII, Catarina Labouré é comemorada liturgicamente em 28 de novembro.

Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel

Fontes:
http://www.letempsduneicone.sitew.fr/Symbolisme_de_l_icone.B.htm#Symbolisme_de_l_icone.B

Noli Me Tangere (Não Me Retenha)


“Maria tinha ficado fora, chorando junto ao túmulo. Enquanto ainda chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu então dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado, um na cabeceira e outro nos pés. Então os anjos perguntaram: ‘Mulher, por que você está chorando?’ Ela respondeu: ‘Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o colocaram.’

Depois de dizer isso, Maria virou-se e viu Jesus de pé; mas não sabia que era Jesus. E Jesus perguntou: ‘Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando?’ Maria pensou que fosse o jardineiro, e disse: ‘Se foi o senhor que levou Jesus, diga-me onde o colocou, e eu irei buscá-lo.’ Então Jesus disse: ‘Maria.’ Ela virou-se e exclamou em hebraico: ‘Rabuni!’ (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: ‘Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai. Mas vá dizer aos meus irmãos: ‘Subo para junto do meu Pai, que é Pai de vocês, do meu Deus, que é o Deus de vocês.’ ’ Então Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor.’ E contou o que Jesus tinha dito.” (Jo 20, 11-18)

Noli me tangereest (“Não me toque” ou “Não me retenha”) é a tradução latina das palavras pronunciadas por Jesus Ressuscitado a Maria Madalena (Maria de Magdala) no Domingo de Páscoa.

Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel

Fonte:
http://www.letempsduneicone.sitew.fr/Symbolisme_de_l_icone.B.htm#Symbolisme_de_l_icone.B

A Virgem do Sinal


Este ícone representa Maria Orante, e mostra a Virgem Maria com as mãos levantadas num gesto de oração. Ela traz o Medalhão da Glória, que contém seu Filho radiante. O ícone da Mãe de Deus do Sinal (em eslavo:
Znamenie), traduz em imagem a profecia de Isaías: “O Senhor vos dará um sinal, a Virgem está grávida e ela dará a luz um Filho, que será chamado Emanuel” (Is 7, 14).

Os missionários bizantinos possuíam este ícone em 1170 e a ele atribuíram a libertação da sua cidade, então sitiada pelo inimigo Suzdal.

Neste ícone, a Virgem e o Menino estão cercados pelos Quatro Evangelistas:
João: a Águia;
Marcos: o Leão;
Mateus: o Homem;
Lucas: o Touro.

Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel

Fonte: