terça-feira, 22 de setembro de 2009

Permanecei, Senhor, comigo - 23 de Setembro, dia de São Padre Pio de Pietrelcina

Bela oração de São Padre Pio para depois da Comunhão

Permanecei, Senhor, comigo, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono.

Permanecei, Senhor, comigo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes.

Permanecei, Senhor, comigo, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas.

Permanecei, Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor.

Permanecei, Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade.

Permanecei, Senhor, comigo, para que ouça a Vossa voz e Vos siga.

Permanecei, Senhor, comigo, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.

Permanecei, Senhor, comigo, se quereis que Vos seja fiel.

Permanecei, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor.

Permanecei, Jesus, comigo, pois é tarde e o dia declina... Isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós.

Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Permanecei, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração.

Permanecei, Senhor, comigo, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Permanecei, Jesus, comigo, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! Sim, vo-lo peço.

Permanecei, Senhor, comigo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade.

Padre Pio



Fontes:

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=3122

http://divineprovidence.e-monsite.com/rubrique,le-padre-pio-vivant,257002.html

domingo, 13 de setembro de 2009

Exaltação à Santa Cruz de Jesus, 14 de Setembro







Meu amado, minha amada:

Você reconhece este crucifixo? Se você freqüenta a paróquia de Nossa Senhora de Fátima - Rainha de Todos os Santos, provavelmente, sim. Se não, sinta-se convidado(a) a conhecê-lo hoje, um dia tão especial para nós, cristãos.

Neste dia da Exaltação à Santa Cruz, trago uma curiosidade a respeito desta obra de arte que ao longo de tantos anos vem sendo um diferencial da nossa paróquia. Vamos juntos conhecer um pouco da história desta linda Cruz diante da qual já rezamos, choramos, pedimos, agradecemos, louvamos a Deus?

Clique nas imagens para aumentá-las.

Abraços fraternos,

Gisele Pimentel

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Poemas



Escrito aos pés de um Crucifixo


Vós que chorais, vinde a este Deus, pois Ele chora.

Vós que sofreis, vinde a Ele, pois Ele cura.

Vós que estremeceis, vinde a Ele, pois Ele sorri.

Vós que passais, vinde a Ele, pois Ele permanece.

Écrit au bas d'un crucifix


Vous qui pleurez, venez à ce Dieu, car il pleure.

Vous qui souffrez, venez à lui, car il guérit.

Vous qui tremblez, venez à lui, car il sourit.

Vous qui passez, venez à lui, car il demeure.


(Victor Hugo, As Contemplações, Livro Terceiro, Poema IV, março de 1842)


Tradução:

Gisele Pimentel

gisele.pimentel@gmail.com




Poema para o Brasil

Poema de Victor Hugo dedicado ao Brasil, enviado ao clube republicano do estado da Paraíba, quando de sua criação, e que, não tendo sido publicado em nenhuma antologia póstuma, não figura nas edições de suas obras completas.


Amo vossa pátria de sempre puro céu
Paraíso azulado por ondas ao léu
Onde ardente como um feérico
farol
Cobre o chão da América de raios o sol
Sois a primavera e eu o inverno
sou
Sois dia fresco e claro e no poente
estou
E gosto de ver a desmanchar-se a aurora. Sim! Sinto força e alegria que em mim
aflora
A vos ver. Cresceis. A Europa, o velho
mundo
Na história viveu o rápido segundo
De sua vida. Sereis a Europa
então.
O momento é crítico. Ah! Tomai a
mão
Do grande Futuro que vos aguarda.
E assim sob árvores douradas num Brasil sem fim
Passarão o Progresso, a Força e a Luz:
A aurora de estio em vossa tez reluz.

J’aime votre patrie au ciel toujours pur,
Paradis qui se berce entre les flots d’azur,
Où le soleil brûlant, comme un phare
féerique,
Couvre de ses rayons le sol de l’Amérique.
Vous êtes le printemps et moi, je suis
l’hiver;
Je suis le soir tombant, vous le jour frais
et clair,
Et j’aime à regarder l’aurore s’épanouir.
Oui! je sens de la force et de la joie me
venir
À vous voir. Vous croissez. L’Europe, le
vieux monde,
Dans l’histoire a vécu la rapide seconde
De sa vie. Vous serez l’Europe,
après-demain.
Le moment est critique. Eh! bien, prenez
la main
De l’Avenir puissant qui vous attend.
Alors, Dans ce vaste Brésil aux arbres semés d’or,
Passeront le Progrès, la Force et la Clarté:
On voit sur votre front une aurore d’été.



Fontes :


http://poesie.webnet.fr/lesgrandsclassiques/poemes/victor_hugo/ecrit_au_bas_d_un_crucifix.html


http://br.geocities.com/edterranova/victorpoe20.htm


http://meiroca.com/2008/10/page/2/


http://www.americas-fr.com/geographie/images/bresil.gif


http://www.maisonthuillier.fr/PHOTOS/Cadeaux_Bapteme/Croix_Ceramique.jpg

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Profeta Daniel - Como tudo começou?

No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio sitiar Jerusalém.

O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, bem como parte dos objetos do templo, que Nabucodonosor transportou para a terra de Senaar, para o templo de seu deus: foi na sala do tesouro do templo de seu deus que ele os colocou.

O rei deu ordem ao chefe de seus eunucos, Asfenez, para trazer-lhe jovens israelitas, oriundos de raça real ou de família nobre, isentos de qualquer tara corporal, bem proporcionados, dotados de toda espécie de boas qualidades, instruídos, inteligentes, aptos a ingressarem (nos serviços do) palácio real; ser-lhes-ia ensinado a escrever e a falar a língua dos caldeus.

O rei destinou-lhes uma provisão cotidiana, retirada das iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. A formação deles devia durar três anos, após o que entrariam a serviço do rei.

Entre eles encontravam-se alguns judeus: Daniel, Ananias, Misael e Azarias.

O chefe dos eunucos deu-lhes outros nomes: a Daniel, o de Baltasar; a Ananias, o de Sidrac; a Misael, o de Misac; e a Azarias, o de Abdênago.

Daniel tomou a resolução de não se contaminar com os alimentos do rei e com seu vinho. Pediu ao chefe dos eunucos para deles se abster. Este, graças a Deus, tomado de benevolência para com Daniel, atendeu-o de boa vontade, mas disse-lhe: ‘Temo que o rei, meu senhor, que estabeleceu vossa alimentação e vossa bebida, venha a notar vossas fisionomias mais abatidas do que as dos outros jovens de vossa idade, e que por vossa causa eu me exponha a uma repreensão da parte do rei.’

Mas Daniel disse ao dispenseiro a quem o chefe dos eunucos havia confiado o cuidado de Daniel, Ananias, Misael e Azarias: ‘Rogo-te, faze uma experiência de dez dias com teus servos: que só nos sejam dados legumes a comer e água a beber. Depois então compararás nossos semblantes com os dos jovens que se alimentam com as iguarias da mesa real, e farás com teus servos segundo o que terás observado.’

O dispenseiro concordou com essa proposta e os submeteu à prova durante dez dias.

No final deste prazo, averiguou-se que tinham melhor aparência e estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias da mesa real.

Em conseqüência disso o dispenseiro retirava os alimentos e o vinho que lhes eram destinados, e mandava servir-lhes legumes.

A esses quatro jovens, Deus concedeu talento e saber no domínio das letras e das ciências. Daniel era particularmente entendido na interpretação de visões e sonhos.

Ao fim do prazo fixado pelo rei para a apresentação, o chefe dos eunucos introduziu-os na presença de Nabucodonosor, o qual palestrou com eles. Entre todos os jovens nenhum houve que se comparasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso entraram eles a serviço do rei. Em qualquer negócio que necessitasse de sabedoria e sutileza, e que o rei os consultasse, este achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e mágicos do reino.

(Assim) viveu Daniel até o primeiro ano do reinado de Ciro.” Daniel 1, 1-21